Para tentar entender o enorme e nebuloso ambiente da blogosfera, vamos aplicar algumas teorias sobre disseminação do jornalista Malcolm Gladwell, reveladas em sua obra O Ponto de Desequilíbrio – Como pequenas coisas podem fazer uma grande diferença. O livro, minha inspiração para dar nome a este blog, propõe a compreensão dos fenômenos sociais do mundo e sugere um novo enfoque para a divulgação de pensamentos, produtos ou conceitos.
A partir desta idéia, podemos dividir o universo de blogueiros em três. São os chamados agentes disseminadores: comunicador, expert e vendedor. Eles são capazes de promover idéias – e aqui estamos tratando das redes sociais na internet – com facilidade, como uma epidemia. Você, provavelmente, se encaixará em um deles ou identificará alguém com um dos perfis.
O comunicador pode ser aquele internauta bem relacionado, com acesso e influência a muitos grupos de relacionamento. Enquanto uma pessoa comum mantém alguns círculos de amizade, ele consegue sustentar várias relações e influenciar em todas elas. Além de interferir em suas comunidades, ele também tem acesso a pessoas importantes, figuras-chave de determinados ambientes. É o mesmo que poder ligar para o celular de Roberto Civita para sugerir uma pauta de Veja e aproveitar a ocasião para falar sobre o momento político do país, as eleições nos Estados Unidos ou outro assunto que seja do interesse de ambos.
O segundo agente de disseminação é o expert. Ele é especialista em um ou mais temas. Ele domina amplamente as informações acerca do assunto e conhece as tendências, a ponto de ser chato. Se ele tiver interesse pela área de tecnologia, por exemplo, dominará todas as funcionalidades das principais marcas de celulares, saberá tudo sobre o software, o hardware, a interface com o usuário, política de preços e até sobre aplicativos que podem ser baixados nos dispositivos. Mais que isso: poderá comparar os modelos de diferentes marcas e fazer julgamentos. Ou seja, poderá atuar como um mestre, um orientador para os consumidores.
Por último, mas não menos importante, temos o vendedor. Este perfil pode ser representado pela figura de celebridades, que conseguem impor uma idéia ou conceito apenas com seu nome ou presença. É o caso de artistas, que participam de comerciais, sobretudo, na televisão e conseguem dar suporte para a venda e promoção de produtos. Normalmente, sua influência é sutil, reforçada por seu carisma. É capaz de influenciar comportamentos, idéias e lançar tendências. Uma artista como a modelo Gisele Bündchen é referência para a grande massa de mulheres, interessadas em moda ou não.
Os três estilos idealizados por Gladwell permitem um entendimento um pouco mais avançado sobre o fenômeno das redes sociais e a capacidade de as pessoas se mobilizarem e se engajarem no mundo virtual. Compreender como se comportam os blogueiros é um relevante passo para estabelecer relações confiáveis entre empresas e a blogosfera. Internautas passam boa parte do seu tempo no mundo virtual, mas estão dispostos a consumir no mundo real, de celulares, roupas, carros, perfumes a bens duráveis como imóveis.
Um blog de comunicação empresarial e pública, dedicado aos estudos e reflexões sobre o universo digital
quarta-feira, 21 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
O lado ainda nebuloso das relações com blogueiros
Ao estudar a blogosfera vários questionamentos me vêm à luz, sobretudo, aqueles que dizem respeito às relações e ao comportamento. Uma empresa que pretende estabelecer um relacionamento profissional com um blogueiro, por exemplo, deve se sustentar nas mesmas regras e valores que permeiam a comunicação com a imprensa?
Na minha avaliação, a resposta é não. Jornalistas com formação acadêmica, em tese, têm a preocupação de ouvir e apurar as informações com todos os atores envolvidos no fato. Também não podemos deixar de mencionar o compromisso responsável com anunciantes e a audiência. Mas e os blogueiros que não possuem formação jornalística?
Apesar dos eventos e debates que têm reunido blogueiros, jornalistas, publicitários e interessados no tema, ainda não há convenções ou modelos que estabeleçam regras para as atividades das relações públicas e da publicidade na blogosfera. Grande parte das iniciativas neste novo ambiente tem sido realizada com base na experimentação, de forma empírica, com oscilações de resultados. Portanto ainda não temos respostas para pontos importantes.
Uma empresa poderia sugerir a publicação de uma errata em um blog, caso tenha sido atingida por alguma notícia inverídica? O que é mais importante no relacionamento de uma organização com um blogueiro: as boas relações ou a informação? Blogueiros estariam dispostos a entrevistar executivos?
Outro objeto de meu interesse é a monetização na blogosfera. Ela teria alguma relação com os padrões de ética que estamos acostumados? Um blogueiro poderia aceitar dinheiro de uma empresa para publicar uma notícia favorável sobre esta companhia? Ou ainda: este blogueiro publicaria uma informação negativa sobre uma empresa que tenha anunciado em seu blog? A proposta dos blogs, além de levar informações e entretenimento para seus leitores, é gerar receita para o blogueiro, seguindo o modelo de negócios de jornais e sites tradicionais?
Enfim, são algumas das muitas provocações que tenho tentado responder em meu trabalho de pesquisa sobre as relações entre blogueiros, empresas e agências de comunicação. Em breve, espero dividir com os leitores deste blog as respostas para a maioria destas dúvidas. Não quero julgar. Não há certo ou errado, bem ou mal, apenas a exploração, de minha parte, do que é novo e diferente.
Na minha avaliação, a resposta é não. Jornalistas com formação acadêmica, em tese, têm a preocupação de ouvir e apurar as informações com todos os atores envolvidos no fato. Também não podemos deixar de mencionar o compromisso responsável com anunciantes e a audiência. Mas e os blogueiros que não possuem formação jornalística?
Apesar dos eventos e debates que têm reunido blogueiros, jornalistas, publicitários e interessados no tema, ainda não há convenções ou modelos que estabeleçam regras para as atividades das relações públicas e da publicidade na blogosfera. Grande parte das iniciativas neste novo ambiente tem sido realizada com base na experimentação, de forma empírica, com oscilações de resultados. Portanto ainda não temos respostas para pontos importantes.
Uma empresa poderia sugerir a publicação de uma errata em um blog, caso tenha sido atingida por alguma notícia inverídica? O que é mais importante no relacionamento de uma organização com um blogueiro: as boas relações ou a informação? Blogueiros estariam dispostos a entrevistar executivos?
Outro objeto de meu interesse é a monetização na blogosfera. Ela teria alguma relação com os padrões de ética que estamos acostumados? Um blogueiro poderia aceitar dinheiro de uma empresa para publicar uma notícia favorável sobre esta companhia? Ou ainda: este blogueiro publicaria uma informação negativa sobre uma empresa que tenha anunciado em seu blog? A proposta dos blogs, além de levar informações e entretenimento para seus leitores, é gerar receita para o blogueiro, seguindo o modelo de negócios de jornais e sites tradicionais?
Enfim, são algumas das muitas provocações que tenho tentado responder em meu trabalho de pesquisa sobre as relações entre blogueiros, empresas e agências de comunicação. Em breve, espero dividir com os leitores deste blog as respostas para a maioria destas dúvidas. Não quero julgar. Não há certo ou errado, bem ou mal, apenas a exploração, de minha parte, do que é novo e diferente.
domingo, 4 de maio de 2008
Os desafios de uma nova comunicação: o aparecimento da social media
Profissionais das áreas de comunicação e marketing do mundo todo têm discutido exaustivamente sobre a criação de ferramentas e soluções que possam atender a crescente demanda de empresas interessadas em gerar relacionamentos e vender sua marca e seus produtos nas chamadas redes sociais.
Publicitários – sempre mais organizados e com visão de negócios – se adiantaram neste processo e estão abocanhando grande parte dos projetos e dos recursos destinados à social media. Vale aqui observar que não se trata de nenhuma crítica aos meus colegas da publicidade. Pelo contrário, reforço a minha admiração por eles.
Mas entendo que há um enorme espaço para o exercício e a aplicação das teorias e práticas das relações públicas. Estamos tratando de gestão de relações, de influência pensada, de entendimento e identificação correta de públicos. Portanto, este direcionamento vai de encontro às ações de interferência, muito comuns no chamado marketing viral.
Antes de entrar na casa de alguém que não conhece, por exemplo, bata na porta ou aperte a campainha. Peça licença para dizer o que tem de ser dito, algo relevante para o morador. Não tente vender uma bíblia para um ateu. Não invada um espaço que não é seu. Esta é uma regra simples, mas nem sempre seguida nas redes sociais.
Antes disto, também procure observar o comportamento deste morador, tente identificar quais são seus valores, seus interesses e amigos. Relações confiáveis entre empresas e a social media devem começar com estas premissas.
A internet é um caminho sem volta e todos deverão estar preparados – empresas e profissionais de comunicação – para entender este fenômeno. O sucesso dos blogs, por exemplo, está fundamentado na necessidade das pessoas de serem ouvidas e de dividirem com seus pares as suas idéias – muitas vezes, as suas angústias. Ao compartilhar opiniões e receber um feedback quase simultâneo, um blogueiro consegue alimentar relacionamentos e gerar comunidades de interesses comuns.
Este compartilhamento de emoções é capaz de fomentar entre os internautas uma relação de confiança. O resultado disto é que pessoas têm confiado mais em pessoas do que nas palavras de empresas, querendo engajar-se e serem engajadas. Portanto, quando alguém fala bem ou mal de um produto ou de uma marca na blogosfera, há uma forte tendência de que estas idéias sejam aceitas e amplamente disseminadas na rede.
A tecnologia deu às pessoas um poder antes restrito às mídias tradicionais. Internautas – qualquer um, a despeito de sua formação ou poder aquisitivo – podem partilhar informações e definir agendas específicas, interferindo na opinião pública e na imagem e reputação das corporações. Este movimento tem sido o agente de uma mudança na forma como as empresas lidam com seus stakeholders.
Estamos saindo de uma era de produção em massa para outra, baseada na inovação em massa. Devemos preparar as corporações para se comunicar com seus mais diversos públicos, inclusive, blogueiros e twiteros. A platéia está de mudança para o palco. Graças à internet, a comunicação está mais democrática e acessível.
Publicitários – sempre mais organizados e com visão de negócios – se adiantaram neste processo e estão abocanhando grande parte dos projetos e dos recursos destinados à social media. Vale aqui observar que não se trata de nenhuma crítica aos meus colegas da publicidade. Pelo contrário, reforço a minha admiração por eles.
Mas entendo que há um enorme espaço para o exercício e a aplicação das teorias e práticas das relações públicas. Estamos tratando de gestão de relações, de influência pensada, de entendimento e identificação correta de públicos. Portanto, este direcionamento vai de encontro às ações de interferência, muito comuns no chamado marketing viral.
Antes de entrar na casa de alguém que não conhece, por exemplo, bata na porta ou aperte a campainha. Peça licença para dizer o que tem de ser dito, algo relevante para o morador. Não tente vender uma bíblia para um ateu. Não invada um espaço que não é seu. Esta é uma regra simples, mas nem sempre seguida nas redes sociais.
Antes disto, também procure observar o comportamento deste morador, tente identificar quais são seus valores, seus interesses e amigos. Relações confiáveis entre empresas e a social media devem começar com estas premissas.
A internet é um caminho sem volta e todos deverão estar preparados – empresas e profissionais de comunicação – para entender este fenômeno. O sucesso dos blogs, por exemplo, está fundamentado na necessidade das pessoas de serem ouvidas e de dividirem com seus pares as suas idéias – muitas vezes, as suas angústias. Ao compartilhar opiniões e receber um feedback quase simultâneo, um blogueiro consegue alimentar relacionamentos e gerar comunidades de interesses comuns.
Este compartilhamento de emoções é capaz de fomentar entre os internautas uma relação de confiança. O resultado disto é que pessoas têm confiado mais em pessoas do que nas palavras de empresas, querendo engajar-se e serem engajadas. Portanto, quando alguém fala bem ou mal de um produto ou de uma marca na blogosfera, há uma forte tendência de que estas idéias sejam aceitas e amplamente disseminadas na rede.
A tecnologia deu às pessoas um poder antes restrito às mídias tradicionais. Internautas – qualquer um, a despeito de sua formação ou poder aquisitivo – podem partilhar informações e definir agendas específicas, interferindo na opinião pública e na imagem e reputação das corporações. Este movimento tem sido o agente de uma mudança na forma como as empresas lidam com seus stakeholders.
Estamos saindo de uma era de produção em massa para outra, baseada na inovação em massa. Devemos preparar as corporações para se comunicar com seus mais diversos públicos, inclusive, blogueiros e twiteros. A platéia está de mudança para o palco. Graças à internet, a comunicação está mais democrática e acessível.
sábado, 3 de maio de 2008
O quarto poder em xeque
O personagem que melhor representa a imprensa é, sem dúvida, o Super-Homem, uma figura com visão de raio-x, forte e quase onipresente. Assume, muitas vezes sem ser solicitado, o papel de representante da sociedade, absorvendo atribuições e obrigações com o propósito de defender a justiça e buscar a verdade. Claro, tanta responsabilidade exige "poderes extraordinários".
Note que jornalista sempre, ou quase sempre, enxerga além. É a visão além do alcance. Também consegue – muitas vezes de maneira questionável - acesso a locais restritos e a informações supostamente sigilosas, em razão de suas influências ou das interferências dos veículos para os quais trabalham.
Mas ao contrário da ficção, a realidade tem revelado um lado bastante pernicioso da mídia. Nem sempre as coisas terminam bem. Nem sempre o justo vence o injusto. Ao longo de nossa história – e aqui estamos falando apenas de Brasil - personagens ilustres ou desconhecidos foram assassinados por julgamentos da imprensa que conduziram a opinião pública ao erro.
Estamos falando de excessos e não do trabalho responsável e profissional, que ajudou este país, numa história recente, a sair de uma ditadura e a conquistar a democracia. Estamos tratando dos exageros traduzidos pela onda de denuncismos que marcou a mídia nacional nas duas últimas décadas.
O resultado? Perda credibilidade, na minha avaliação. Os brasileiros – entendo que a classe média - passaram a questionar o papel da imprensa e, com isso, a julgar a conduta, os valores e a posição dos meios tradicionais de informação. Não estamos considerando nesta breve análise o afastamento de anunciantes em conseqüência de crises econômicas, apenas das relações mídia versus sociedade.
Sustento isso de várias formas. Ao participar como ator e uma das maiores crises políticas da história do Brasil – a do Mensalão – pude perceber, bem de perto, o quanto a mídia estava enfraquecida. As sucessivas manchetes e capas das principais revistas e dos jornais do país mostravam, de maneira antecipada, um Presidente da República culpado pelos escândalos de corrupção e anunciavam um impeachment provável.
Vamos lembrar algumas delas, utilizando como exemplo uma das principais revistas brasileiras. Edição de 17 de agosto de 2005 trazia “A luta de Lula contra o impeachment. A defesa do presidente na televisão não convence e ele perde a chance de explicar o escândalo”. Em 13 de setembro de 2005, “Mensalão. Como e quando Lula foi alertado”. E ainda na edição de 10 de agosto de 2005, “Lulla: sem ação diante do escândalo que devorou seu partido e paralisou seu governo, Lula sesta em uma situação que já lembra a agonia da era Collor”.
O tempo passou e a história escreveu outro destino para Luis Inácio Lula da Silva. Ele não foi condenado pela população. Ele não caiu, foi reeleito e ainda alcançou um dos maiores índices de popularidade da história. Por que o julgamento da opinião pública foi diferente? Aqui, não quero apontar quem acertou ou errou, apenas constatar que as coisas mudaram. E muito!
Note que jornalista sempre, ou quase sempre, enxerga além. É a visão além do alcance. Também consegue – muitas vezes de maneira questionável - acesso a locais restritos e a informações supostamente sigilosas, em razão de suas influências ou das interferências dos veículos para os quais trabalham.
Mas ao contrário da ficção, a realidade tem revelado um lado bastante pernicioso da mídia. Nem sempre as coisas terminam bem. Nem sempre o justo vence o injusto. Ao longo de nossa história – e aqui estamos falando apenas de Brasil - personagens ilustres ou desconhecidos foram assassinados por julgamentos da imprensa que conduziram a opinião pública ao erro.
Estamos falando de excessos e não do trabalho responsável e profissional, que ajudou este país, numa história recente, a sair de uma ditadura e a conquistar a democracia. Estamos tratando dos exageros traduzidos pela onda de denuncismos que marcou a mídia nacional nas duas últimas décadas.
O resultado? Perda credibilidade, na minha avaliação. Os brasileiros – entendo que a classe média - passaram a questionar o papel da imprensa e, com isso, a julgar a conduta, os valores e a posição dos meios tradicionais de informação. Não estamos considerando nesta breve análise o afastamento de anunciantes em conseqüência de crises econômicas, apenas das relações mídia versus sociedade.
Sustento isso de várias formas. Ao participar como ator e uma das maiores crises políticas da história do Brasil – a do Mensalão – pude perceber, bem de perto, o quanto a mídia estava enfraquecida. As sucessivas manchetes e capas das principais revistas e dos jornais do país mostravam, de maneira antecipada, um Presidente da República culpado pelos escândalos de corrupção e anunciavam um impeachment provável.
Vamos lembrar algumas delas, utilizando como exemplo uma das principais revistas brasileiras. Edição de 17 de agosto de 2005 trazia “A luta de Lula contra o impeachment. A defesa do presidente na televisão não convence e ele perde a chance de explicar o escândalo”. Em 13 de setembro de 2005, “Mensalão. Como e quando Lula foi alertado”. E ainda na edição de 10 de agosto de 2005, “Lulla: sem ação diante do escândalo que devorou seu partido e paralisou seu governo, Lula sesta em uma situação que já lembra a agonia da era Collor”.
O tempo passou e a história escreveu outro destino para Luis Inácio Lula da Silva. Ele não foi condenado pela população. Ele não caiu, foi reeleito e ainda alcançou um dos maiores índices de popularidade da história. Por que o julgamento da opinião pública foi diferente? Aqui, não quero apontar quem acertou ou errou, apenas constatar que as coisas mudaram. E muito!
Noto que os formadores de opinião não estão mais nas redações, como antes. Eles estão nas ruas, nas esquinas, com o “Seu Zé” dono de bar, nas lideranças de bairro e, sobretudo, nas redes sociais da internet. É um novo tempo. Ainda não sabemos se pior, ou melhor, apenas que as regras e valores estão em transição e que a mídia precisa se aproximar mais da população se quiser continuar forte e ocupando um espaço importante na sociedade.
Sobre o nome deste blog
Outro ponto que gostaria de expor é que o nome deste blog foi inspirado no livro O Ponto de Desequilíbrio - Como pequenas coisas podem fazer uma grande diferença. É do jornalista Malcolm Gladwell. O livro fez parte de uma ampla lista de leitura recomendada para as pesquisas que tenho feito sobre redes sociais.
Durante a alimentação deste blog, compartilharei algumas idéias defendidas pelo autor.
Durante a alimentação deste blog, compartilharei algumas idéias defendidas pelo autor.
Saudações
Minha idéia ao criar este blog é poder compartilhar observações, questionamentos e opiniões sobre temas como relações públicas, jornalismo, comunicação em geral e filosofia. Podemos trocar todas estas denominações por "relações humanas".
É um espaço democrático do "livre pensar", dedicado a todos que, de alguma forma, querem expor suas idéias e dividir experiências com outros que tenham interesses em comum.
Você é meu convidado. Seja bem-vindo e aproveite este espaço.
Outro ponto: o cara da foto, claro, não sou eu. Trata-se do Dr. Gregory House ou apenas House para quem - como eu - acompanha com entusiasmo a série americana. O fascinante é a maneira questionadora de enxergar, de ler o mundo e lidar com relacionamentos do personagem. A propósito, o nome do ator é Hugh Laurie.