No quinto post da série sobre crise, quero tratar um pouco da lógica da imprensa e suas motivações na cobertura de eventos críticos.
Escândalo político patrimonial
É objeto de ampla cobertura da mídia brasileira, despertando forte reação pública, embora não seja o escândalo-padrão em outros países do mundo. Tem como característica a cobertura da vida privada de políticos e de pessoas de seu estreito relacionamento. A temática deste tipo de escândalo no Brasil é a da corrupção. Isso inclui pagamento de propinas, favores, direcionamento de contratos públicos.
Motivação institucional
É a de posicionamento público e social da própria mídia. Os escândalos servem para destacar a defesa do interesse público pelo jornalismo. Ao denunciar determinadas práticas, o jornalismo se legitima como agente de vigilância das instituições e da sociedade.
Ao trabalhar para os esclarecimentos de um escândalo de corrupção, por exemplo, a mídia está automaticamente destacando os valores éticos e morais aos quais pretende estar associada ou comprometida.
Motivação econômica
É a que envolve os interesses empresariais. A cobertura de grandes escândalos produz audiências maciças na TV e tiragens infladas para os veículos impressos. Quase como num folhetim, a cada dia um novo capítulo é apresentado à população.
Os chamados escândalos confinados localizados em CPIs ou em investigações de promotores permitem que jornalistas especializados possam ter acesso a um grande volume de informação com custos relativamente pequenos. Esse tipo de cobertura atende a uma conveniência econômica dos veículos de comunicação. É uma forma de jornalismo mais barata.
Um blog de comunicação empresarial e pública, dedicado aos estudos e reflexões sobre o universo digital
sexta-feira, 25 de março de 2011
Planejamento e gestão de crise 4
As técnicas para avaliar o cenário quando a crise já está instalada.
1 - Qual é a minha imagem
A primeira resposta para a crise é olhar para si mesmo, saber quem você é, como é visto, e usar a força que existe dentro de você. – missão, visão e valores
2 - Qual é a minha crise
A segunda resposta para a crise é descobrir que tipo você não está preparado para vencer e corrigir essa fraqueza
3 - Qual é o meu comando
Definir o seu grupo de administração de crises é a terceira resposta para a crise
4 - Qual é o meu rumo
A quarta resposta para a crise é definir o rumo a seguir com base nos seus valores internos
5 - Qual é a minha face
A quinta resposta para a crise é saber expor corretamente sua face pública
6 - Qual é a minha arma
A sexta resposta para a crise é a sua arma: sua reputação, sua versão sobre os fatos
7 - Qual é o meu alvo
A sétima resposta para a crise é acertar o alvo de sua comunicação
Fonte: Mário Rosa
1 - Qual é a minha imagem
A primeira resposta para a crise é olhar para si mesmo, saber quem você é, como é visto, e usar a força que existe dentro de você. – missão, visão e valores
2 - Qual é a minha crise
A segunda resposta para a crise é descobrir que tipo você não está preparado para vencer e corrigir essa fraqueza
3 - Qual é o meu comando
Definir o seu grupo de administração de crises é a terceira resposta para a crise
4 - Qual é o meu rumo
A quarta resposta para a crise é definir o rumo a seguir com base nos seus valores internos
5 - Qual é a minha face
A quinta resposta para a crise é saber expor corretamente sua face pública
6 - Qual é a minha arma
A sexta resposta para a crise é a sua arma: sua reputação, sua versão sobre os fatos
7 - Qual é o meu alvo
A sétima resposta para a crise é acertar o alvo de sua comunicação
Fonte: Mário Rosa