Um blog de comunicação empresarial e pública, dedicado aos estudos e reflexões sobre o universo digital
terça-feira, 28 de outubro de 2008
O (des) controle na web
Os escolhidos aqui para estrelar o enredo da produção foram Obama, McCain e Sarah Palin, mas poderiam ser outros, um de nós, talvez. Assistam e reflitam sobre o impacto que vídeos como este poderiam ter em empresas e marcas. Até que ponto a imagem empresarial poderia ser seriamente afetada em razão de conteúdos independentes e jocosos?
A mídia feita pelo consumidor é a prova de que se as organizações não falarem em seu nome, ocupando espaço na web, outros farão isso por elas e em nome delas. As mídias sociais são o palco do diálogo e dos relacionamentos. Gerenciar estas variáveis e construir relações sólidas e reputação positiva são um desafio enorme para os profissionais de comunicação.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
A força da comunicação em situações de crise financeira mundial e recessão
Um humilde homem começara um pequeno negócio, de venda de salgados e frutas, na beira de uma estrada. Distante dos boatos e das notícias sobre crise, conseguiu expandir seu comércio, que, mais tarde, se tornaria uma poderosa rede de restaurantes com atuação em diversas praças do país. O segredo? Muito trabalho. Pelo menos, 12 horas por dia, de domingo a domingo, e extrema habilidade para se comunicar com todos os seus públicos - de fornecedores a clientes.
O seu filho mais velho, que havia se mudado para a capital para estudar quando ainda era adolescente, se formara na universidade e retornara para casa, a fim de comandar os negócios de seu bem-sucedido pai. Na bagagem, um discurso que, para ele, era moderno e global. “Pai, temos de nos preparar para uma grave crise que está chegando da Ásia, reduzindo gastos operacionais e investimentos”.
As decisões impactaram, de imediato, as empresas, que começaram a registrar queda de faturamento, acumular prejuízos e, mais adiante, a reduzir de tamanho. O pai, que sempre acreditara na força de seu negócio e no poder de seu diálogo diz, perplexo com a situação, “filho, você tinha razão. A crise chegou mesmo”.
O que não sabemos, neste caso, é se a crise estava na tomada de decisão do jovem administrador, na sua atitude empresarial ou no cenário macroeconômico. Mas o que podemos afirmar é que os momentos difíceis passarão e as organizações bem geridas, com imagem positiva e boa reputação vão permanecer.
É, justamente, em momentos adversos, que as empresas devem mostrar aos seus stakeholders o quanto são sólidas, para não sofrerem com a onda de boatos e com o descrédito de seu negócio. Se a organização não ocupar seu espaço no debate, levando suas mensagens aos seus públicos, alguém fará isso por ela e em nome dela.
Adotar políticas de comunicação mais amplas em situações de crise assegura visibilidade e credibilidade aos negócios, podendo, inclusive, garantir a sobrevivência empresarial em um cenário mundial de descontrole da ordem financeira e econômica.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Estudo mostra que publicidade em blogs é mais confiável que em outras mídias
De acordo com o levantamento, 54% dos entrevistados estão dispostos a ampliar a sua leitura de blogs, em detrimento de outras medias. Além disso, 40% afirmam que a publicidade é mais confiável quando aparece nos blogs do que em outro meio. "Blogs são meios fundamentais no marketing, em razão da grande presença de líderes de opinião”, disse Olga Palomi, executica da empresa.
Ela diz ainda que os blogs são importantes para os parâmetros de percepção de marca e notoriedade publicitária., um meio fundamental no mix de marketing dos anunciantes.
Abracom promove bate-papo sobre a comunicação no ambiente digital
Um dos temas mais relevantes neste bate-papo - como prefere chamar a Abracom - será o desafio da comunicação corporativa na web 2.0. Além de profissionais das agências e interessados no tema, estarão por lá Ralphe Manzoni Jr. e André de Abreu.
A Abracom aproveitará o debate para anunciar oficialmente a criação do grupo de trabalho sobre comunicação digital da entidade, do qual faço parte.
ABRP anuncia realização de prêmio da entidade
O objetivo é estimular o aperfeiçoamento da formação acadêmica e reconhecer a excelência dos futuros profissionais de Relações Públicas, incentivando-os a apresentar o resultado de seus trabalhos de conclusão de curso. Na ocasião será, também, homenageado um profissional que tenha contribuído de forma decisiva para o desenvolvimento das Relações Públicas com o Troféu Candido Teobaldo.
Mais informações:abrpsp@abrpsp.org.br ou 11 55871161.
ECA promove debates sobre comunicação
Local: Auditório Paulo Emílio – Av. Professor Lúcio Martins Rodrigues, 443 - Prédio da Administração – Escola de Comunicações e Artes. Mais informações: 11 3481 17 77.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
A comunicação interna em transição com a Web 2.0
As mudanças nas relações sociais e na comunicação das empresas com seus consumidores, motivadas pela Web 2.0, também devem atingir, com mais intensidade, a comunicação interna das organizações. O público interno se torna cada vez mais estratégico, na medida em que o fator relacionamento ganha mais peso na economia. Com muito mais informação, todos têm mais capacidade de formar opinião, ler realidades e contribuir com os negócios da empresa.
A chamada Comunicação Interna 2.0 deve ser entendida com uma oportunidade para a geração de conhecimento em rede. Para inovar, empresas precisam usar todo o capital intelectual – é a inteligência coletiva levantada por Pierre Levy. As novas tecnologias permitem o compartilhamento da informação que ainda não foi documentada, da informação não-estruturada em base de dados.
É uma nova forma de produzir conhecimento, por meio de conexões sociais e de ações dirigidas por comunidades, que se utilizam ou se apropriam de ferramentas interativas disponíveis nos ambientes de rede. Neste novo cenário, a comunicação vertical e o conhecimento tradicional dão lugar para a comunicação multidirecional e a inteligência coletiva.
Para Manuel Castells, há cinco aspectos centrais deste novo paradigma: a informação é matéria-prima; as novas tecnologias penetram em todas as atividades humanas; a lógica de redes em qualquer sistema ou conjunto de relações usando essas novas tecnologias; a flexibilidade de organização e reorganização de processos, organizações e instituições; e, por fim, a crescente convergência de tecnologias específicas para um sistema altamente integrado.
Devemos considerar aqui a tendência de mudança de atitude dos que participam de comunidades em rede, de confiarem mais em seus pares e menos em informações institucionais. Carlos Nepomuceno nos lembra que o indivíduo isolado sai de cena, para dar lugar à comunidade. O gênio fechado em uma sala perde força diante do poder interativo de uma rede de especialistas. O esforço da informação individual isolada se rende ao poder da rede e suas múltiplas possibilidades.
Pierre Levy diz que o crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem. Mas é importante destacar que a organização deve ser preparada para a adoção de ferramentas interativas e de colaboração. Nem todos estão prontos. Carlos Nepomuceno aponta algumas lições sobre as mudanças de paradigmas da comunicação humana, a saber:
- A chegada de uma nova tecnologia de comunicação capaz de quebrar paradigmas induz mudanças na maneira de gerar conhecimento.
- O novo meio de comunicação apenas potencializa o novo, mas não o concretiza.
- Há sempre uma primeira tentativa de utilizar o novo meio como se fosse igual ao anterior.
- A difusão do novo meio não é natural: tem de ser incentivada.
- Um grupo conservador tentará minimizar o potencial máximo do novo meio.
- Novos paradigmas de comunicação marcam fortes mudanças sociais.
As organizações - como sistemas sociais de comunicação que estabelecem redes dinâmicas - devem ser capazes de se ajustar ao novo. A hierarquia não deve ser mais imposta, mas conquistada. O líder, figura-chave neste processo, será um grande influenciador, se demonstrar verdade em seu discurso e se souber gerenciar as diferenças. É um desafio a todos, se considerarmos que a tecnologia é fácil de mudar, cultura não. Mas é um caminho sem volta e quem estiver preparado, certamente, agregará valor e performance ao seu negócio.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Web 2.0 exige das empresas novos canais e formas de comunicação
Este movimento da sociedade nas relações interpessoais e de consumo tem impactado na imagem e reputação das empresas, que agora precisam, mais do que nunca, estar preparadas para uma nova ordem de relacionamentos – mais clara e verdadeira.
Este tema foi destaque, nesta quarta-feira, em um suplemento especial do jornal Valor Econômico, intitulado Uma única face, que traz uma fotografia do mercado de comunicação empresarial no Brasil. Recomendo, sobretudo, a leitura da reportagem Clientela 2.0 pede interatividade, que destaca que as organizações estão aprendendo a lidar com as plataformas digitais num cenário em que funcionários e clientes são também formadores de opinião.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
A voz da Web 2.0
Hoje vivemos a segunda geração da World Wide Web, que nos mostra cada vez mais potencial de uso, tanto pelo usuário final quanto pelo corporativo. O conceito de troca de informações em um ambiente dinâmico e interativo tomou proporções estratégicas, forçando uma mudança comportamental das empresas em relação às oportunidades de negócios e a seus colaboradores internos. No âmbito comercial, a Web 2.0 cria uma nova atmosfera, na qual consumidores e empresas desempenham em igualdade o papel de pensar produtos e serviços.
Há pouco tempo, os clientes eram passivos às inovações, ficando à espera do que viria de novidade tecnológica das grandes companhias de TI, por exemplo. Hoje, este mesmo cliente tem vias de acesso direto às empresas com as quais se identifica, dando sugestões, críticas e idéias, contribuindo e movimentando efetivamente as empresas. Esta responsabilidade também é dividida pelos funcionários das corporações, que hoje participam, de fato, do negócio ao encontrar internamente espaços abertos à criatividade e à inovação, além de meios de comunicação interativos com as lideranças.
Blogs internos e externos são as ferramentas mais “tradicionais” que compõem a Web 2.0, envolvendo clientes, comunidades e funcionários, mas há outros que têm se popularizado rapidamente, como as páginas Wikis (a Wikipedia é um exemplo) e as ferramentas de distribuição de informações RSS (Really Simple Syndication). Internamente, o uso da Web 2.0 favorece a motivação das equipes, que deixam para trás a estirpe apenas operacional de suas funções para ostentar um papel estratégico, contribuindo para o business de alguma forma e fazendo-se ouvir dentro de toda a corporação. Pensando historicamente nas hierarquias corporativas, isto era impensável até alguns anos atrás, quando era praticamente impossível um profissional da área administrativa, por exemplo, fazer uma sugestão à alta diretoria da empresa, de forma direta e compartilhada.
Na era da Web 2.0, as inovações deixam de ser mérito de grandes multinacionais ou estrategistas de peso e passam a ser resultado de uma parceria da empresa com seus funcionários, clientes e usuários, estabelecida em uma plataforma de duas vias. Porém, tamanho avanço na comunicação também alicerça uma ameaça. A partir do momento que uma idéia interessante não é aproveitada pela empresa, ela fica à disposição da concorrência, que pode visualizar uma brecha de oportunidade e alavancar um grande novo negócio.
Outro exemplo negativo acontece quando a Web 2.0 é usada sem discernimento, com o único propósito de manipular a opinião pública e a decisão dos consumidores. O marketing certamente encontra nos blogs e redes sociais boas oportunidades - diferenciadas e dirigidas -, mas não é fácil acertar o tom. Grandes multinacionais já amarguraram o resultado negativo de ações mal pensadas, em que o alcance da Web 2.0 levou a dimensões muito maiores.
Para se tirar o melhor proveito da atual fase da rede mundial de computadores é preciso tratá-la com seriedade e transparência e estar disposto a enfrentar de forma construtiva as críticas que certamente aparecerão. Aqui, vale a famosa reflexão: “Não faça perguntas se você não está disposto a ouvir as respostas”. Em suma, na era da Web 2.0, não adianta ser moderna e ousada se a empresa não está, de fato, preparada para encarar seus pontos fracos, dialogar e agir para contorná-los.
Por Juceli Azevedo, diretor de Comunicação da Dell Brasil
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Diário de uma crise
Qual é o primeiro ato do gerenciamento de crise, ou seja, as “boas práticas” da comunicação dizem que se deve fazer o que quando a crise surge?
Depende da crise e dos atores envolvidos no caso. Há empresas que já possuem planos bem desenvolvidos e outras, simplesmente, não estão preparadas para este tipo de evento. Planejamento é fundamental. As boas práticas de gerenciamento e crise passam pela formação do GAC (Grupo de Administração de Crise). O GAC inclui advogados, diretores, gestores de comunicação, especialistas em segurança e, dependendo da demanda, outros profissionais da corporação e consultores externos.
Diante de uma crise, o GAC deve identificar o tipo de crise que está atingindo a companhia: de sabotagem, natureza econômica ou legal, de informação, desastres industriais e naturais, de reputação. Enfim, estes são alguns tipos. O grupo deve fazer uma análise SWOT, identificar forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. Um estudo de caso. Neste processo, é importante ter uma visão de fora para dentro (como os outros estão enxergando você) e uma visão de dentro para fora (como nós estamos enxergando a crise). Tente identificar qual é o seu comando da crise.
Estes são os primeiros passos. Em todo este processo, é crucial ter humildade para reconhecer os erros e não tentar enganar a opinião pública. Outras recomendações: não entre numa briga que não é sua. Avalie o foco da crise para tomar suas decisões. Há situações em que a imprensa quer atingir outro alvo, mas você pode ser usado para sustentar as denúncias contra os pivôs da crise.
Portanto, não entre nessa disputa, tampouco numa briga com a mídia. Junte todos os documentos possíveis que demonstrem sua defesa no momento ou em ações futuras. Não subestime os fatos, mesmo diante de acusações tolas, aparentemente sem peso. Eles podem tomar proporções de grande alcance.
Quais os recursos necessários para suportar um gerenciamento de crise como a que passou?
É importante ressaltar que cada crise tem a sua própria característica. Nem sempre o que foi determinante em um caso será em outro. O principal, no meu entendimento, é ter a confiança dos atores principais da crise e bom relacionamento com imprensa. É importante que a mídia reconheça no gestor de crise ética e capacidade profissional. Além disso, é preciso contar com uma eficiente empresa de clipping, monitoramento de mídia e pesquisa de imagem pública, de percepção.
O jornalismo político é cheio de intempéries. Como controlar uma horda de desesperados por informações privilegiadas?
Meu foco durante esta crise foi a mídia mainstream. A escalada do Jornal Nacional ou a próxima capa de Veja eram determinantes, pois orientavam toda a cobertura jornalística. Mas, claro, outros veículos foram analisados, acompanhados e privilegiados. Trabalhamos com uma amostra grande.
Nesta crise, vi muito veículo de imprensa grande com repórteres despreparados e arrogantes, que não aceitavam o diálogo e, pior, não apuravam os fatos. Só estavam interessados nas manchetes que seriam vendidas para o editor. Todo muito sai perdendo nestas situações. Me lembro de um grande jornal que publicou a seguinte manchete “XXX recebeu R$1,5 milhões do esquema Marcos Valério”. Uma bobagem. O tal periódico havia recebido recursos de mídia. Ou seja, montante justo e honesto pela veiculação de anúncios. As agências de Marcos Valério tinham contas de empresas importantes que rendiam muito à mídia em forma de publicidade.
Chegou a perder o bom relacionamento que mantinha com alguns “colegas” da redação por conta do caso Marcos Valério, que não aceitaram determinadas posturas?
Felizmente, não. Entendo que pela postura profissional, ética e respeitosa. Aplaudi várias vezes alguns colegas por matérias muito bem feitas e apuradas. Este deve ser o espírito.
Como manter o equilíbrio e os critérios de ética nessa situação tão complexa?O segredo foi ter em mente que a crise não era minha. Estava apenas contribuindo para a gestão dela. Em todo o período, busquei respostas na minha história, na minha formação de vida, familiar e acadêmica. Tomei decisões no presente com base nos meus em meus valores e compromissos aprendidos no passado.
Quais foram os períodos mais críticos e de que forma conseguiu contorná-los?
Do início ao fim, mas especialmente durante as inspeções da Polícia Federal nas agências, quando fui o RP, e quando uma “vítima” da crise era atingida pela imprensa ou por acusações de parlamentares.
Houve algum tipo de preocupação com o que circulava especialmente na internet? Afinal, alguns dos principais meios de cobertura política estão em formato de blogs na web como Noblat, Claudio Humberto e companhia…
Neste período, os blogs ainda não tinham tanta força e influência na opinião pública. Os sites mencionados na pergunta foram os grandes destaques: Noblat e Cláudio Humberto. Eles interferiram positivamente para o esclarecimentos dos fatos.
Quando uma crise desse gênero pode ser considerada resolvida?
Depende. Se o foco estiver na questão legal, só termina quando os processos são encerrados. Se os objetivos estiverem na reputação, a crise pode ser considerada finalizada quando a opinião pública se esquece dos fatos ou quando a empresa consegue retomar o seu negócio.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Brasileiros enfrentam obstáculos para acessar sites multimídia
A comScore destaca que o Brasil tem baixa penetração de banda larga, o que inibe experiências de navegação mais duradouras aos conteúdos multimídia. Mas para a empresa de medição e marketing digital, a tendência é de mudança deste cenário, com o crescimeto da penetração de banda larga. Se considerarmos o bom momento da economia e a vocação do Brasil para a internet, esperamos que este cenário mude no médio prazo.
Ainda de acordo com a comScore, dos 20 maiores sites multimídia no Brasil, 12 são de compartilhamento de vídeos - todos incluem esta funcionalidade. O YouTube lidera a audiência mensal com 11,5 milhões de usuários, segundo dados de julho, seguido pela Globo Vídeos, com 8,3 milhões de visitantes, e MSN Vídeo, com 1,5 milhão.
Sobre a média de minutos de navegação por visita, temos o seguinte quadro: YouTube.com (12,9), Startvg.com (5), Real.com Network (4,5), Photobucket.com LLC (3.7), MSN Music (3,6), Ortubes.com (3,6), iG Megaplayer (2,8), 4 DH.com (2,7), Weshow.com (2,6), Globo Vídeos (2,5), WindowsMedia (2,3), Metacafe (2,3), MTV Networks Music (1.9), Break Media (1,9), Jokeroo Entertainment (1,1), MSN Vídeo (0,6), V70mmvideos.com (0,4), Videopop.com.br (0,2).